Tropa de choque de Sebastião Viana se mobiliza para barrar auditoria do TCE no programa Ruas do Povo

Tropa de choque de Sebastião Viana se mobiliza para barrar auditoria do TCE no programa Ruas do PovoRay Melo,
da redação de ac24horasraymelo@ac24horas.com
A tropa de choque do governador Sebastião Viana (PT) foi mobilizada na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), para barrar o requerimento do oposicionista Major Rocha (PSDB), que pede uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE-AC), na execução das obras do Programa Ruas do Povo, do Governo do Acre.
No afã de mostra serviço ao governador, os deputados governistas caíram na isca do parlamentar tucano, que espertamente pautou os debates da sessão desta quarta-feira (27), no plenário do Poder Legislativo. Rocha poderia entrar com o pedido diretamente no TCE, mas usou a questão para puxar um acalorado debate na Aleac.
Mesmo sabendo que é pouco provável que seu requerimento seja aprovado em votação na casa, Rocha usou a velha tática que vem dando certo deste o começo da legislatura, para mostrar a falta de transparência da base governista e do Governo do Acre. A justificativa de Rocha é responsabilizar as empresa pelas falhas técnica do projeto.
Os governistas se alteraram em discursos pró-governo, misturando a gestão de Sebastião Viana, com as administrações das prefeituras conquistadas pela oposição. Geraldo Pereira tentou demonstrar que Sebastião Viana estaria fazendo um tipo de favor ao aplicar recursos constitucionais nas cidades  administradas pelo bloco de oposição.
Tropa
Para o líder do governo na casa, de 100 ruas construídas pelo Governo do Acre, pelo menos 10 deram problemas porque foram construídas em áreas impróprias para ocupação humana como no Taquari e no Airton Sena, admitindo a falta de um estudo técnico para execução das obras de pavimentação de vias que é feita nos 22 municípios do Acre.
Geraldo Pereira (PT) sugeriu que Rocha acompanhe o governador nas visitas que fará nos próximos dias em Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia e Xapuri, municípios administrados pela oposição, para fazer parcerias com os prefeitos visando à pavimentação de ruas. Pereira tenta passar a idéia de que o governo estaria cooperando por vontade própria e não por imposições constitucionais.
O comunista Eduardo Farias negou que os deputados da base de governo seriam subservientes, mas descartou votar favorável a qualquer tipo de fiscalização de atos do Governo do Acre. “Este requerimento não tem outro papel se não trazer para o debate um projeto que esta dando certo”, diz Farias sem reconhecer as falhas nas obras.
O deputado Jamyl Asfury (PEN), que em seu primeiro ato após o recesso propôs um título de cidadã acreana para a esposa do governador, Marlúcia Cândida, se limitou a elogiar o governador petista. Mesmo criticando o Programa Ruas do Povo, quando integrava o bloco de oposição, Asfury disse que não ver motivo para a realização de uma auditoria.
O fato curioso é que mesmo com a superioridade numérica, os parlamentares da base de Sebastião Viana continuam sendo pautados pela oposição. Os governistas não conseguem desviar o foco dos debates propostos na maioria das vezes, por um único deputado. A falta de habilidade dos líderes situacionistas é flagrante na atuação na Aleac.
Com a produção quase zero, a maioria dos deputados estaduais estaria mais preocupada em garantir espaço político na máquina pública, com os cargos de primeiro e segundo escalão, do que apresentar novas leis que beneficiem a população do Estado. Os debates estão centralizados nos interesses de uma minoria de grupos políticos.

- ACRELÂNDIA MANCHETE
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