JAMYL ASFURY NEGOCIA COM O PT E PODE RESPONDER PROCESSO POR INFIDELIDADE PARTIDÁRIA

A novela DEM e PSDB no Acre parece não ter fim, pelo menos na cabeça do deputado Jamyl Asfury, presidente regional do DEM no Acre. Nitidamente o parlamentar ainda não aceitou a retirada de sua candidatura pela direção nacional do seu partido e insiste em atribuir a culpa aos tucanos do Acre.
Mesmo com o presidente nacional do Democratas, Senador Agripino Maia, declarando incondicional apoio ao PSDB no Acre, Asfury se recusa a apoiar a candidatura de Tião Bocalom [PSDB] e já demonstra “simpatia” a outras candidaturas, especialmente pelo candidato dos Viana.
Segundo fontes do Acrealerta.com, o parlamentar tem se encontrado frequentemente com o Governador Tião Viana [PT] e, juntamente com o seu padrinho político, Pastor Augustinho, tem declarado apoio a candidatura Petista, caracterizando assim, caso comprovado, crime de infidelidade partidária.
O Democratas é um dos partidos que mais combate o petismo em todo o Brasil e, segundo informações, o deputado Jamyl já estaria sendo monitorado por lideranças da sigla e a qualquer momento poderá receber intimação da justiça sobre o assunto.
O Acrealerta.com conversou com o segundo suplente de deputado do DEM, João Marcos Luz, que também é candidato a vereador nas eleições deste ano, em Rio Branco. O jovem não escondeu sua decepção com a postura do Presidente do DEM no Acre. Para João Marcos Luz o “deputado que não tem ética, não serve nem para ser companheiro de partido”.
Luz disse ainda que acompanhou todas as negociações políticas entre o DEM e PSDB e garantiu que o processo ocorreu de forma leal e transparente entre ambas as partes. O jovem candidato democrata comenta que não entende o motivo da revolta, inclusive do Pastor Agostinho, pois afirma que a indicação do Vice de Bocalom esteve nas mãos dele (pastor Agostinho), e apenas pelo que denomina de “infantilidade política” do deputado Jamyl, o pleito fracassou. “Eu não entendo como um líder espiritual como Agostinho se deixou ludibriar tão fácil”.
As lamentações do Jovem parecem ter fundamentos, pois no atual cenário, se confirmado o apoio da igreja Batista do Bosque (IBB) ao candidato do PT, o prejuízo à oposição seria significativo.
João Marcos reconhece a legitimidade das duas lideranças evangélcas, mas não poupa críticas afirmando que suas atitudes políticas são falhas e que a sociedade, em especial os fiéis que congregam na IBB, está observando as manobras de ambos e que eles (Agostinho e Jamyl) terão que prestar contas com a igreja e com a comunidade sobre essas repentinas mudanças.
Luz comenta ainda sobre a postura do PT no tocante a defesa do aborto, da liberação da maconha e do casamento homossexual e questiona se eles também irão defender essas bandeiras petistas, pois quem apoia defende.
“Eu tenho amigos e familiares que congregam na igreja Batista e tenho ouvido que existe um clima de insatisfação dos que lá congregam, pelo mergulho da igreja na política. Na verdade, o que vai entrar na pauta do debate não é em quem se deve votar nas eleições, mas em quem se deve confiar para liderar a igreja” finaliza Luz.
Jamyl Asfury participou hoje (10/07), da formação de um novo bloco parlamentar, o “Bloco Democrático Socialista”, que é formado o PR e PSC, partidos que integram a tropa de choque do governador Tião Viana [PT] na Aleac.
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