Vereadores vão ao MPE pedir a procuradora que intervenha no município


Escrito por Abunã Notícias   
Sex, 01 de Junho de 2012 03:29
Por iniciativa da presidência da câmara municipal, seis vereadores de Acrelândia foram recebidos pela procuradora-geral do Ministério Público Estadual, Patrícia Rego, para conversarem sobre os supostos abusos cometidos pela promotora de justiça de Acrelândia Maria de Fátima Ribeiro.
O presidente da câmara Dermival Vilas Boas, disse que a promotora do município tem imposto toque de recolher, que de acordo com ele seria as 20h. Além disso, os vereadores se queixam da proibição da promotora da realização de arraiais na cidade.
Os vereadores disseram à procuradora que Maria de Fátima está agindo de maneira autoritária no município, “Ela proibiu qualquer tipo de festas juninas, até mesmo as realizadas pelas escolas. Isso é um absurdo. Sem contar que há um toque de recolher que faz com que os alunos que saem da escola as 21h,  já estejam cometendo infração”, disseram os vereadores.
Além de Dermival os vereadors: Gildésio, Djalma, Gerson e Josué, participaram da audiência.
Dermival afirmou que a conversa com a procuradora-geral foi produtiva, segundo o presidente, Patricia Rego irá marcar uma reunião com a promotora Maria de Fátima Ribeiro e os vereadores, para que juntos formalizem um taque, para que esse ano os arraias funcionem normalmente, mas no próximo ano as escolas criem associações de Paes e mestres para dar legalidade ao evento.
Dermival afirmou que as escolas poderão se programar para realizar as festas, como sempre tem feito, “É nesse nível que queremos conduzir as questões pertinentes ao município, com dialogo, procurando sempre respeitar as leis, para que toda a comunidade seja beneficiada e os poderes vivam em harmonia, para o bem do município”, disse Dermival.
LEMBRANDO OS FATOS:
Os conflitos entre o ministério público em Acrelândia e os vereadores, começaram após a promotora do Município Maria de Fátima Ribeiro, ter proibido as festas de arraias promovidas pelas escolas da rede estadual e municipal, segundo a promotora,  as escolas estariam realizando arraias com objetivo de arrecadar fundos, o que segundo ela é ilegal, já que as escolas recebem verbas para a formação pedagógica e cultural por meio de recursos do FUNDEB, ministério da educação e secretarias estaduais e municipais. A atitude tomada pela promotora foi classificada pelos vereadores como autoritária. A comunidade também reagiu com protestos nas redes sociais.
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