A pós a secretaria de segurança ter divulgado no início do mês de maio uma redução no índice de criminalidade em Acrelândia, a população voltou a temer, seja na luz do dia ou pelas ruas escuras da cidade no período noturno, os assaltos são constantes, as ocorrências na delegacia são de furtos em residências, comércios e assaltos nos bairros periféricos. No inicio do mês, um empresário foi assaltado quando fechava seu comercio. Na periferia, casas estão sendo invadidas, uma professora registrou queixa na delegacia, segundo ela, ao sair da escola foi abordada por um aluno, o jovem apontou uma faca e tomou a bolsa dela, além da bolsa o assaltante levou celular e dinheiro “Não tenho mais segurança em andar na cidade, qualquer pessoa estranha que se aproxima, penso que é um ladrão” disse a professora.
Segundo o comandante da policia militar do município, Juarez Filho, mesmo com o contingente reduzido e apenas com uma viatura, a policia está tentando manter a ordem na cidade, mas está difícil, segundo o tenente, a policia já sabe quem são os criminosos que agem na cidade, “são sempre os mesmos, a maioria menores de idade, a policia faz a parte dela coíbe e prende, mas a justiça mantém esses criminosos pouco tempo na penal, e quando retornam a cidade, continuam as mesmas praticas”, - Desabafou o tenente.
A falta de estrutura do policiamento na cidade também é uma preocupação, a reclamação dos moradores do serviço de emergência da PM o 190, é constante, “Quando precisei ligar, a resposta que tive foi de que não havia viatura para atender a ocorrência, já que a única que tem no quartel estava para a zona rural” – Disse um morador que teve a casa quase invadida por marginais.
Nos bairros mais distantes do centro da cidade, alguns comerciantes cansados de serem assaltados, fecharam de vez as portas e estão em busca de outro ramo para ganhar dinheiro “Eu já cansei de trabalhar para bandido, eu acordava as seis da manha e fechava o meu comercio as seis da noite, ao final da tarde eu era assaltado, quando ligava para a policia por meio do 190, nunca tinha viatura a disposição, a sensação de insegurança na cidade desanima qualquer comerciante” - Relatou o ex-comerciante revoltado.
Segundo o comandante do policiamento, Acrelândia precisa de mais investimentos, tanto em contingente, como em mais viaturas, para assim, realizar um serviço ostensivo de qualidade na cidade “Se não houver investimentos na segurança do município e uma harmonia entre a policia militar, civil e poder judiciário, não iremos vencer essa guerra” - Disse o tenente Juarez.
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