Política e politicalha


A política afina o espírito humano, educa os povos, desenvolve nos indivíduos a atividade, a coragem, a nobreza, a previsão, a energia, cria, apura, eleva o merecimento.
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A politicalha é a indústria de explorar o benefício de interesses pessoais. Constitui a política uma função, ou um conjunto de funções do organismo nacional: é o exercício normal das forças de uma nação consciente e senhora de si. A politicalha, pelo contrário, é o envenenamento crônico dos povos negligentes e viciosos pela contaminação de parasitas inexoráveis. A política é a higiene dos países moralmente sadios. A politicalha, a malária dos povos de moralidade estragada.
O trecho acima, escritos por Rui Barbosa, chama atenção para o momento político que vive o Acre. Com aproximação das eleições, é comum os candidatos se manifestarem e apresentarem ideias, propostas para convencer o eleitor. É natural e democrático.
Na noite de ontem, foi ao ar a entrevista do governador Tião Viana (PT), transmitida pela TV Gazeta. Durante o programa, Viana falou sobre o governo e os planos para o futuro. Durante 40 minutos de entrevista, se viu um político, exercendo o que há de nobre na democracia.
Falou com paciência. Explicou com maestria. Empolgou os mais desconfiados.
As pautas em destaques foram o setor produtivo, saúde pública, segurança. Uma conversa com início, meio e fim. No fundo do coração todas as pessoas, a fala de Tião soou bem. Todos querem uma cidade com ruas pavimentadas, saúde de qualidade, comércio estabilizado.
Ninguém quer um gestor truculento, que arma contra os companheiros. Sem conhecimento da máquina pública. O Acre cansou da política com amadorismo, da fofoca.
Enquanto o governador exala otimismo, o outro cenário político ganha ares da podridão. Acusações, mentiras, subterfúgios.
A celeuma começa assim: Bocalom (PSDB) que “bate” em Marcio Bitar (PSDB); que “bate” em Flaviano (PMDB); que “bate” em Aryton Rocha (PPS); que não aceita Gladson Cameli (PP). Que Sérgio Petecão (PSD) repugna Bocalom ; que não gosta de João Correia (PMDB); que não aceita Fernando Melo.
O “bate-bate” indica como os oposicionistas utilizam as siglas para chegar ao poder. Os interesses pessoais estão prevalecendo. Até o presente, nenhum dos citados acima apresentou propostas ao eleitor. É pura politicalha.
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