Centrais e sindicatos traçam cronograma para lembrar Dia do Trabalho

As centrais sindicais e os sindicatos das principais categorias do Acre traçam seus programas para lembrar o Dia do Trabalho, neste 1º de maio. Enquanto alguns optarão pelo lazer nas suas sedes sociais, outros vão aproveitar a data para reiterar suas manifestações. A Central dos Trabalhadores do Brasil –CTB- prepara um grande ato na Praça da Revolução para celebrar o dia.
À frente das negociações salariais entre governo e os professores da rede pública, a CTB se tornou nos últimos anos uma das principais forças de organização dos trabalhadores. No Acre a CTB é dominada por membros do PSB e PCdoB.
Já a tradicional Central Única dos Trabalhadores –CUT-, ligada ao PT, vem perdendo mais espaço por conta da ligação de seus dirigentes com o governo e prefeitura –os dois principais patrões da grande massa de servidores públicos.     
Na semana passada, o IBGE divulgou pesquisa de resultado positivo para o Acre, onde o Estado aparecei com índice de desemprego abaixo dos 5%, representando a terceira menor taxa do país.  
O Dia do Trabalho, comemorado no Brasil e em várias partes do mundo em 1º de maio, é uma homenagem a uma greve ocorrida na cidade de Chicago (EUA) no ano de 1886. A data foi marcada pela reunião de milhares de trabalhadores que reivindicavam a redução da jornada de trabalho de 13 para 8 horas diárias.
Além disso, amanhã a Consolidação das Leis Trabalhistas CLT completa 70 anos de vigor. Promulgada no governo Getúlio Vargas, a lei foi considerada um avanço, garantindo direitos básicos ao trabalho. Estima-se que no Brasil 18 milhões de trabalhadores atuem sem carteira de trabalho assinada.  
Dias depois, em 4 de maio de 1886, outra manifestação aconteceu em Chicago e resultou na morte de policiais e protestantes. O evento também foi um dos originários doDiado Trabalho e ficou conhecido como Revolta de Haymarket. Três anos mais tarde, em 1889, o Congresso Internacional Socialista realizado em Paris adotou como resolução a organização anual, em todo 1º de maio, de manifestações operárias por todo o mundo, em favor da jornada máxima de 8 horas de trabalho.
trabalhador
No ano seguinte, milhões de trabalhadores da Alemanha, Áustria, Hungria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, Holanda, Grã-Bretanha, Itália e Suíça fizeram valer as decisões do Congresso de 1889. O dia 1º de maio foi marcado por uma greve geral, onde os operários desfilaram pelas ruas de suas cidades para mostrar apoio à causa trabalhista. O dia passou a ser chamado de “Dia do Trabalho” e passava a comprovar o poder de organização dos trabalhadores em âmbito internacional.

Dia do Trabalho no Brasil

A chegada dos imigrantes europeus ao Brasil trouxe ideias sobre princípios organizacionais e leis trabalhistas, já implantadas da Europa. Os operários brasileiros começaram a se organizar. Em 1917 aconteceu a Greve Geral, que parou indústria e comércio brasileiros. A classe operária se fortalecia e, em 1924, o dia 1º de maio foi decretado feriado nacional pelo presidente Artur Bernardes.
 Mesmo tendo sido declarado feriado no Brasil, até o início da Era Vargas o 1º de maio era considerado um dia de protestos operários, marcado por greves e manifestações. A propaganda trabalhista de Getúlio Vargas habilmente passou a escolher a data para anunciar benefícios aos trabalhadores, transformando-a em “Dia do Trabalhador”. Desta forma, o dia não mais era caracterizado apenas por protestos, e sim comemorado com desfiles e festas populares, como é até hoje. (Com Portal Brasil)
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