03/05/2013 Morre em Rio Branco eletricista atropelado no Juruá

03/05/2013

Morre em Rio Branco eletricista atropelado no Juruá

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A família se sente abandonada pela polícia



Dilson Ornelas, Voz do Acre.com
A família do eletricista Antônio Josimar de Souza Silva, de 30 anos, aguarda a chegada do seu corpo na manhã desse sábado (3) para o sepultamento em Cruzeiro do Sul. Ele morreu às 2:40  da madrugada dessa sexta-feira (2) na sala de traumatologia do Pronto Socorro de Rio Branco, para onde foi transferido no último dia de abril. A irmã de Antônio Josimar, Ana Cleide de Souza Silva (foto) diz que a família clama por justiça.
Ele foi atropelado quando pedalava em uma bicicleta em companhia do seu sogro em frente ao portão do antigo Ceflora, nas imediações do 61º Batalhão de Infantaria de Selva (BIS), de Cruzeiro do Sul, por volta das 21:30. James Viana da Silva, que dirigia o Volkswagen modelo Gol, fugiu sem prestar socorro, deu o endereço errado à polícia e não foi mais localizado.
“A gente procurou a casa desse James pelo endereço que ele deu. Mas no bairro do Aeroporto Velho nem existe a tal rua informada. Além disso, ninguém conhece ele por lá”, informou desolada a irmã de Antônio. Ela diz que a família e os amigos estão preocupados com a aparente falta de interesse da polícia em investigar o caso.
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O eletricista teve a perna esquerda amputada no Hospital Regional do Juruá, e foi transferido para Rio Branco há três dias por causa de uma lesão na coluna cervical, próximo ao pescoço. O motivo da morte diagnosticado pelo médico Antonio Savio Dantas Barros é lacônico: vítima de acidente de trânsito. A viúva Liliane Ferreira de Araujo não pode fazer o translado do corpo marido porque, de acordo com ela, o médico errou na hora do falecimento, e no endereço.
Uma empresária (que não terá seu nome divulgado) afirma que ele morreu por causa do Governo do Acre. Segundo ela, Antônio Josimar não teve o tratamento que precisava no hospital. “Ele não pode sequer ficar na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo), porque disseram que não havia leito pra ele”, desabafa a amiga da família da vítima.
A pequena E., de 9 anos, diz que acredita em Deus. Mas, como o restante da família, ela também espera que a justiça seja feita e que o homem que matou seu pai possa ser responsabilizado criminalmente.  Além dela,a morte de Josimar deixa órfãs também duas gêmeas de 4 anos e uma outra criança, de 2 anos.
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