Médicos condenados por comércio de órgãos em Poços de Caldas, no sul de Minas, continuam trabalhando normalmente. Afastados da Santa Casa, eles continuam a exercer a profissão em consultórios particulares. Na sentença, foi recomendada a cassação dos registros profissionais dos envolvidos, que podem recorrer em liberdade.
O urologista Celso Roberto Frasson Scafi, 50 anos, atende na rua Paraíba, no centro da cidade, e tem agenda cheia. A reportagem entrou em contato com a secretária, que informou haver horário disponível para consulta na próxima quinta (28) às 16h15.
O urologista Celso Roberto Frasson Scafi, 50 anos, atende na rua Paraíba, no centro da cidade, e tem agenda cheia. A reportagem entrou em contato com a secretária, que informou haver horário disponível para consulta na próxima quinta (28) às 16h15.
Ele foi condenado a oito anos de prisão em regime fechado por retirar ilegalmente os órgãos de um paciente que teve o tratamento negligenciado para provocar a morte, segundo o juiz Narcísio Alvarenga.
João Alberto Góes Brandão, 44 anos, também é urologista. Ele atende no Hospital da Unimed e, segundo uma funcionária, continua indo à unidade acompanhar pacientes internados. Ele seria o responsável por intermediar a venda de órgãos junto à organização MG-Sul Transplantes. A reportagem não conseguiu contato com Cláudio Rogério Carneiro Fernandes. Ambos foram condenados a 8 anos de reclusão.
José Arthur Di Spirito Kalil, advogado que representa João Alberto, Celso Scafi e Cláudio Fernandes, recorreu da sentença e afirma que os clientes são inocentes.
Eles não cometeram crime algum. Documentos anexados ao processo atestam que o procedimento feito no paciente foi rigorosamente adequado. Eles são credenciados para fazer transplantes e não têm qualquer relação com a venda de órgãos.
Sobre a manutenção das atividades, o advogado defende o exercício da medicina por parte dos clientes.
João Alberto Góes Brandão, 44 anos, também é urologista. Ele atende no Hospital da Unimed e, segundo uma funcionária, continua indo à unidade acompanhar pacientes internados. Ele seria o responsável por intermediar a venda de órgãos junto à organização MG-Sul Transplantes. A reportagem não conseguiu contato com Cláudio Rogério Carneiro Fernandes. Ambos foram condenados a 8 anos de reclusão.
José Arthur Di Spirito Kalil, advogado que representa João Alberto, Celso Scafi e Cláudio Fernandes, recorreu da sentença e afirma que os clientes são inocentes.
Eles não cometeram crime algum. Documentos anexados ao processo atestam que o procedimento feito no paciente foi rigorosamente adequado. Eles são credenciados para fazer transplantes e não têm qualquer relação com a venda de órgãos.
Sobre a manutenção das atividades, o advogado defende o exercício da medicina por parte dos clientes.
— Deixaram de atender na Santa Casa na última semana, ao tomar conhecimento da sentença, mas devem estar nos consultórios, já que não há restrição para isso.
O advogado que defende Alexandre Crispino Zincone, que seria o responsável por permitir a morte do paciente, não foi localizado.
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