Homem que entregou mandantes da execução de Pinté já está no presídio


A gravação foi feita em um matagal não identificado, segundo ele, “um local seguro”.
Gleydison Meireles, da Agência ContilNet
Fernando José Costa, o Pinté, morreu com seis tiros na garganta
Fernando José Costa, o Pinté, morreu com seis tiros na garganta
O foragido da Justiça, Carlos Henrique Pereira Duarte, mais conhecido como Carlinhos Granada, foragido desde 2010, acusado de envolvimento na execução do vereador Fernando José da Costa, o Pinté, foi preso há 15 dias na cidade de Apuí, interior do Amazonas.

Ele já se encontra recolhido em uma das celas da penitenciária Francisco D' Oliveira Conde, em Rio Branco.

De acordo com uma fonte ligada à Polícia Civil acreana, a operação de transferência de Carlinhos Granada aconteceu há pouco mais de uma semana e foi tratada em absoluto sigilo pelos órgãos de segurança pública do Estado.

As investigações sobre a morte de Pinté apontaram que Carlinhos Granada teria sido contratado pelo ex-prefeito Carlos César de Araújo e pelo ex-secretário Jonas Prado ao preço de R$ 30 mil, para executar o vereador.

A versão foi confirmada pelo próprio Granada, em depoimento ao delegado Alcino Ferreira Júnior, designado na época para conduzir as investigações.

Ainda de acordo com as investigações, Carlinhos Granada teria “terceirizado” a morte e contratou dois pistoleiros para o “serviço”.

Dias após prestar as declarações, ele entregou uma gravação onde dizia que foi forçado pelo delegado a confessar a autoria do crime.

A gravação foi feita em um matagal não identificado, segundo ele, “um local seguro”.

Na época, Carlinhos Granada disse que não tinha como resistir às pressões, “motivadas por razões políticas inconfessadas”, e se viu forçado a denunciar a formação de um consórcio, formado por políticos e assessores da prefeitura de Acrelândia, para matar Pinté.

Após a divulgação do vídeo, Carlinhos Granada fugiu e encontrava-se foragido até ser preso, há 15 dias, no interior do Amazonas.

O secretário da Polícia Civil, Emylson Farias, foi procurado para falar a respeito da prisão e transferência de Carlinhos Granada, mas por meio da assessoria de imprensa, a reportagem foi informada que ele participava de um curso e só se pronunciaria após o seu término.
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