Numa demonstração de fazer valer sua liderança nas pesquisas de intenção de voto na Eleição 2012, o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) conquistou uma importante vitória na noite desta quinta-feira (24). Os tucanos obtiveram de volta o apoio do PPS, que ensaiou candidatura própria para a sucessão de Raimundo Angelim (PT), com o nome do professor universitário Airton Rocha.
Com a retirada da pré-candidatura, o PSDB enfrenta pela frente tão somente a resistência do DEM de Jamyl Asfury. Tião Bocalom conta com a maior aglutinação de partidos oposicionistas em torno de seu nome. O candidato derrotado ao governo em 2010 já tinha ao seu lado o peso do PP e a influência do PSC no eleitorado evangélico.
A saída de Airton Rocha do tabuleiro majoritário se deu após intervenção da executiva nacional. Uma longa reunião aconteceu no final da tarde e início de noite de quinta com os principais dirigentes e um emissário de Brasília, já enviado com a missão de retirar o PPS da disputa e levá-lo para o ninho tucano.
Outra legenda que nos próximos dias declarará apoio a Tião Bocalom é o PHS. Apesar de nanica, a legenda é vista como importante puxadora de votos, além de somar alguns segundos no tempo de TV e rádio da propaganda eleitoral. A proposta dos articuladores de Bocalom é fechar as convenções com ao menos 10 partidos no bloco.
Tucanos acreditam (e buscam) numa reconciliação do casamento PSDB/DEM. Nos bastidores fala-se em desgaste de Jamyl Asfury dentro do DEM. Democratas veem uma candidatura sola como de alto risco, além de beneficiar única e exclusivamente Asfury, não elegendo um único vereador. Parte dos dirigentes também não aceita aliança com o PMDB. Até o momento o PSDB tem a seu lado o PP, o PSC, o PPS, o PTdoB, o PRP e o PTC.
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